quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O luto da arte



À medida que o homem foi tomando consciência de si e percebendo que poderia manipular a natureza e os outros homens, e com o mau uso deste poder, houve a necessidade de um refugio contra a fria realidade, desde as pinturas nas cavernas, desenhos místicos onde o impossível era alcançado, o culto a beleza (estética)etc. Assim a historia segue até chegar um momento onde não se tem para onde ir, e o jeito é negar tudo o que já foi afirmado, ir de encontro com o que deixou de ser novidade, ou de interesse comercial: “não vamos mais falar da beleza, a moda agora é falar da feiúra!
O desespero para continuar sendo o centro das atenções chega a tanto, que o sujeito se submete as exigências do mercado e o que poderia ser chamado de arte acaba sendo somente um produto, resultado da sociedade contemporânea alienada.


Anderson Machado